segunda-feira, 25 de julho de 2011

Esperar sempre, desistir nunca!!!

A ousadia de recomeçar

Nós precisamos ter a coragem de começar tudo de novo, de maneira alguma podemos nos acomodar com o que já fazemos e já sabemos. A vida é movimento; é um aprendizado constante; é a capacidade de sempre dar respostas diferentes. É a sensibilidade de perceber que precisamos mudar certos hábitos, de agir e não de simplesmente reagir; é ter a ousadia de recomeçar, de ser quem somos, de enfrentar os desafios, de nos colocar a serviço dos que necessitam, na certeza de que nunca estamos sozinhos, porque Jesus está sempre conosco auxiliando-nos e mostrando-nos por onde devemos seguir.
Muitas vezes, não avançamos porque temos medo de errar. Coloquemo-nos a caminho e comecemos tudo de novo, porque unidos ao Senhor tudo podemos.
“Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4,13).
Jesus, eu confio em Vós! (Luzia Santiago)

Muito bom este texto da Luzia-Canção Nova.
Todos os dias temos acertos e erros, vitórias e desafios...
O segredo está em encarar as dificuldades com esperança e tranquilidade, pois a paciência é mãe em todas as horas e como é difícil ter paciência... mas somente ela nos traz a solução dos conflitos. Realmente a vida ensina-nos a todo momento basta querer aprender!!!
Se errar, recomeçar, cada dia é uma nova oportunidade de fazer melhor. Abraço a todos.

domingo, 24 de julho de 2011

Palavras de José Fernandes... Muito bom!!!

VOZ DO PROFESSOR
ESTAMOS ATRAVESSANDO um momento histórico muito singular. Encontramo-nos na transição da era moderna para a era pós-moderna. O mundo experimenta uma série de transformações estruturais, sociais, políticas, culturais, estéticas, econômicas, entre outras, que desestabilizam os modelos de referência que ofereciam aos indivíduos um lugar seguro e estável na sociedade. A sociedade moderna caracterizava-se por organizar-se em torno de regras bem definidas, ou, no mínimo, esforçava-se para que assim fosse. Trabalhava-se pela manutenção da ordem e do progresso. Acreditava-se que o progresso seria resultante da ordem, isto é, se cada coisa estivesse no seu devido lugar, se cada cidadão estivesse fazendo o que devesse fazer, mandando quem pudesse mandar e obedecendo quem tivesse juízo, o progresso viria por consequência. Daí a expressão da nossa Bandeira Nacional, ordem e progresso, em evocação ao positivismo francês, que foi o berço dessa ideia. A visão social da modernidade era uma visão voltada para a coletividade. Os valores, as instituições, as tradições precisavam ser preservados em nome da coletividade, pois tudo isso era um patrimônio desta. Manter isto, não só o patrimônio material, mas, principalmente, o patrimônio simbólico, cultural, ideológico, entre outros, significava trabalhar pela manutenção da ordem necessária para que houvesse o consequente progresso. Educar o indivíduo significava trazê-lo para dentro dessa vida social já definida e regulamentada pelos seus antepassados, dignos de toda a reverência e respeito, por quem também houveram sido ditadas todas as regras da moral e dos bons costumes. Se a tarefa de governar era, precipuamente, o ato manter esse patrimônio e zelar dele, educar era não apenas manter ou zelar, mas, sobretudo, transmitir esse patrimônio. Tal tarefa cabia aos pais, em primeiro lugar e, em segundo, aos professores. Por esse motivo é que, nessa época, havia uma noção bem clara do que significava a figura de autoridade. As pessoas sabiam exatamente quem era autoridade. A autoridade era aquela pessoa investida do poder de manter, proteger e transmitir as tradições e os valores coletivos. Assim, as autoridades eram, além de os pais e os professores, também os políticos, os policiais, os juízes e assim por diante. A aproximação da grande transformação comportamental da sociedade, que veio a chamá-la de pós-moderna, trouxe com ela o enfraquecimento e a desestabilização gradativos dessas estruturas e desses valores, a ponto de que, em nossos dias, assistimos ao seu quase total desmoronamento. Perderam-se referenciais, perdeu-se a noção de bens da coletividade. Perdeu-se a ideia de quais valores e tradições sejam válidos e devam ser transmitidos. Não mais há uma noção de progresso a que se queira chegar. Simplesmente vive-se um dia após o outro, como se em meio a um turbilhão incessante. Hoje tudo é veloz, mutável, passageiro, obsoleto, e a ideia de manter-se algo caiu de moda quando não é, até mesmo, vista como contraditória. Desse momento em diante, caíram também as figuras de autoridade, pois, se não mais existe um modelo estável de sociedade, nem valores minimamente permanentes que a representem, a serem defendidos e transmitidos, logo, as pessoas que, antes, exerciam esse papel são também aniquiladas. Faz parte do painel pós-moderno, pois, a grande crise de autoridade. Os professores da geração atual, ou pelo menos uma grande parte deles, foram formados segundo os padrões da antiga sociedade moderna, onde a voz do professor tinha força e sentido, por isso era ouvida. Os professores eram, então, autoridades. Hoje, quando aqueles valores e conceitos caducaram-se, a voz dos professores, se ainda resiste em falar, é um som que ecoa sem encontrar ouvidos dispostos a ouvir. A voz dos professores reverbera entre as paredes de uma sala de aula assim como o faz a luz remanescente de estrelas mortas há milhões de anos. Os alunos com os quais os professores têm de lidar são indivíduos da era pós-moderna que não chegaram sequer a conhecer o modelo de sociedade do tempo de seus mestres e a maneira como ela funcionava, do mesmo modo que muitos dos pais desses alunos, que por tê-los concebido precocemente, ainda na adolescência, são também cidadãos desse mesmo tempo e possuem uma visão de mundo idêntica à dos seus próprios filhos. Esse é o grande problema de ordem sociológica que a educação escolar está enfrentando, e do qual ela não poderia escapar, pois é natural que turbulências dessa natureza ocorram no ponto de transição entre duas épocas. A referida crise de autoridade faz-nos crer que a sociedade esteja entregue ao caos. Todos os desequilíbrios sociais que se propagam neste período de transição formam um quadro que nos provoca diversos mal-estares, entre os quais o de nos fazer imaginar que aquela expressão é proibido proibir, escrita nos muros de Paris, em 1968, encontrou nos nossos dias o seu tempo de realização. A polícia prende o bandido, mas as leis mandam soltá-lo, quando não o mandam as leis, mandam-no o dinheiro e esse, sim, o faz com inequívoca eficiência e rapidez; outra hora, não é mais o bandido quem vai preso, mas, sim, a própria polícia, que outrora era a autoridade; a figura do político, que era uma das maiores representatividades da ordem e dos bens públicos, agora usurpa-os e torna-se protagonista tragicômica das falcatruas mais escandalosas da nação, resultando em que as instituições governamentais estejam sendo ocupadas, e até mesmo lideradas, por indivíduos gozadores, brincalhões e oportunistas, eleitos com o voto da indignação de um povo que não mais acredita em quem deveria ser sério. Toda essa prostituição dos valores, promovida pelos adultos, vai sendo assimilada pelas crianças, adolescentes e jovens, de modo que estes, subconscientemente, passem a orientar seu comportamento conforme esses exemplos a que são ostensivamente expostos. O aluno, em sua sala de aula, ouve a voz do professor sussurrar fraca e tímida, tentando incutir-lhe ideias de ética e cidadania, mas a vida real lá fora, que é muito mais convincente na percepção do educando, faz-lhe parecer que aquilo que o professor está dizendo são apenas teorias vãs ou espécies de ficções românticas. Hoje, pais não mais controlam seus próprios filhos dentro de suas casas e esperam que os professores o façam inteiramente por eles dentro da escola, ao mesmo tempo em que, por lei, cada vez menos os professores podem agir para coibir infrações de alunos. Os governos, não sabendo mais o que fazer para diminuir a presença de menores delinquentes nas ruas, aproveitam a ideia da “escola inclusiva”, que na teoria é uma coisa correta e boa, e convertem-na numa prática perversa, pois tem servido apenas para fazer da escola um curral onde se amontoam, num mesmo espaço, crianças e adolescentes de bem junto com delinquentes perigosos, bem como submetem estudantes com necessidades especiais a situações de desamparo e abandono, sem o devido cuidado, já que são colocados em salas de aula comuns, lotadas e sem as adaptações necessárias à suas demandas e, ainda, esses alunos têm de contar apenas com professores de formação comum, sem o devido preparo para dar-lhes o atendimento de que precisam e que merecem. Ou seja, está tudo errado. Estamos dentro de uma crise estrutural e ética macrossocial e, tudo isso, sob os auspícios de um sistema político psicopata. O problema educacional origina-se na esfera familiar, consolida-se em virtude das falhas graves da gestão pública da educação escolar, mas, no fim das contas, quando se constata o fracasso do jovem como aluno e como pessoa, os olhos que procuram logo achar um culpado costumam voltar-se em peso apenas na direção dos professores. Na era pós-moderna, vive-se o tempo do individualismo e do imediatismo. Alinhados com esse pensamento, os pais já não incutem nos filhos a ideia de respeito à figura do professor, pois não mais o veem como modelo ou representante de quaisquer valores que seu filho deva herdar. Nesses tempos de individualismo e imediatismo, aos pais basta que os filhos tenham boas notas bimestrais, e nada mais. Obviamente, esse não é modo de se comportar de todos os pais. Trata-se, aqui, da descrição de um fato social que é a tendência atual, e que não é uma teoria, mas, sim, é o que ocorre concretamente no dia a dia das escolas. Embora esteja sufocada e desacreditada, a voz do professor ainda não se calou totalmente, pois a educação escolar continua sendo um dos âmbitos sociais menos susceptíveis a aceitar a perda da autoridade, a achincalhação e a presença do caos, mesmo que alguém explique que esse caos seja aparente, e que se trate apenas de um fenômeno de transição entre duas épocas. Enquanto esse estado de coisas permanece, porém, o professor adoece psiquicamente, até mesmo sem perceber. Os consultórios médicos nunca estiveram tão cheios de professores enfermos como ocorre na atualidade. Nos atendimentos psicoterápicos, quando os professores vão contar como são as suas com o trabalho, começam falando de sua felicidade pela escolha que um dia fizeram da profissão, falam do seu verdadeiro prazer em ensinar, de seus velhos ideais com a educação; mas, gradativamente seu discurso vai tomando um tom angustiado e começam a enumerar problemas, até que, quando menos esperam, estão com os olhos banhados de lágrimas, descrevendo a prática docente como uma insuportável experiência de sofrimento diário. O alto grau de frustração, a sensação de inutilidade de seu trabalho, a falta de respeito e desinteresse dos alunos e indiferença por grande parte da sociedade, levam os professores ao esgotamento de suas energias físicas e emocionais, gerando quadros de depressão e doenças psicossomáticas diversas.
Vou encerrar citando o papa João Paulo II, que não viveu para ver os efeitos da transição para a pós-modernidade alcançarem as proporções cataclísmicas de nossos dias, mas que, até ao ponto em que ele conseguiu perceber o rumo das coisas, expressou-se a esse respeito, proferindo as seguintes palavras: “(...) este período de mudanças rápidas e complexas deixa, sobretudo, os jovens, a quem pertence e de quem depende o futuro, com a sensação de estarem privados de pontos de referência autênticos. A necessidade de um alicerce, sobre o qual construir a existência pessoal e social, faz-se sentir de maneira premente, principalmente quando se é obrigado a constatar o caráter fragmentário de propostas que elevam o efêmero ao nível de valor, iludindo, assim, o verdadeiro sentido da existência”[1]. Não tenho dúvida de que a construção desses alicerces, sugeridos por João Paulo II, bem como o vislumbre de um novo e melhor sentido para a nossa existência, só serão alcançados mediante o trabalho sagrado de quem educa e o respeito à sua voz.
[1] Carta Encíclica Fides et Ratio, do Sumo Pontífice João Paulo II, em 14 de setembro de 1998.

Não quero minha vida igual a tudo que se vê

Ser bom sempre é difícil. Ser bom profissional, bom pai, bom amigo, bom namorado, bom filho.
Fácil é querer o que não nos exige quase nada ou somente diversão...
Facilidade é tudo que vemos a cada dia mais, mais tecnologia para facilitar a vida, claro daqueles que tem dinheiro para pagar...
Então por que optar pelo difícil, porque ser bom é o que dá alegria ao nosso coração. Nenhuma facilidade do mundo vai satisfazer tanto quanto a bondade...
Não adianta pensar que só "uma andorinha não faz verão", porque onde há uma semente há uma vida e uma chance de florescer e dar frutos...
Opte pelo bem, mesmo que difícil pois só ele é capaz de trazer-lhe alegria e realização.
Opte pelo amor, pelo diálogo, pela compreensão, pela alegria e tudo o mais lhe virá de acréscimo.
Abraço fraterno a todos.

O que é ser professor

Vida de professor não é fácil...

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
Se É jovem, não tem experiência.
Se É velho, está superado.
Se Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Se Tem automóvel, chora de "barriga cheia'.
Se Fala em voz alta, vive gritando.
Se Fala em tom normal, ninguém escuta.
Se Não falta ao colégio, é um 'caxias'.
Se Precisa faltar, é um 'turista'.
Se Conversa com os outros professores, está 'malhando' os alunos.
Se Não conversa, é um desligado.
Se Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Se Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Se Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Se Não brinca com a turma, é um chato.
Se Chama a atenção, é um grosso.
Se Não chama a atenção, não sabe se impor.
Se A prova é longa, não dá tempo.
Se A prova é curta, tira as chances do aluno.
Se Escreve muito, não explica.
Se Explica muito, o caderno não tem nada.
Se Fala corretamente, ninguém entende.
Se Fala a 'língua' do aluno, não tem vocabulário.
Se Exige, é rude.
Se Elogia, é debochado.
Se O aluno é reprovado, é perseguição.
Se O aluno é aprovado, deu 'mole'.
(Jô Soares)
Já pensou, conviver com todas estas situações e ainda ter que:
Lutar pela valorização da profissão?
Lutar por melhores condições de trabalho?
Lutar por melhores salários?
Lutar pelo cumprimento de Lei que favorece a categoria?
Lutar para conservar direitos adquiridos que foram usurpados pelo governo?
Lutar pela nossa dignidade?
Lutar para mostrar para nossos governantes que educação não é custo é investimento!!!!
Isto só acontece com professor, com a educação. Por que será???
Quando esta realidade vai mudar???

Ainda temos que ouvir que greve não adianta nada...
Por que será> Não seria porque nosso governador não respeita os educadores, ou porque não valoriza a própria educação...
Critica mas não colabora, fala mas não escuta, pressiona mas não negocia, engana ao invés de dizer a realidade.
Temos que acordar, escolher governantes que pelo menos se mostrem colaboradores da educação. Educar não é fazer de conta, é deixar raízes para que os alunos possam crescer e amadurecer no reflexão crítica da realidade, na vontade de colaborar para que haja mais dignidade entre nós.
Como disse no post sobre a biblioteca, a leitura engrandece o ser humano, através da educação podemos transformar o mundo a nossa volta. Portanto, os bravos guerreiros professores que não estão de férias este ano pela valorização de si próprios como profissionais que enfrentam essa realidade bem colocada pelo Jô merecem a vitória nesta greve pois ela não beneficiará somente o bolso dos educadores mas toda sociedade pois com educadores mais valorizados a educação é mais valorizada e isto contribui para nosso desempenho em sala de aula.
Com um bom salário o professor pode dar menos aulas e preparar-se mais para ministrá-las, pois precisamos de tempo para ler, para ser criativos, para inovar, para descansar e para não desistirmos da árdua atividade que é educar...
E quanto nossos jovens precisam de educação, muitos estão em famílias desestruturadas, envolvidos com drogas, sem perspectivas de futuro. Se encontram um bom professor é capaz de despertar-se para sua função social.
VAMOS TODOS APOIAR a luta dos educadores que estão em greve pela implantação de um piso salarial que é lei federal e que são merecedores.

sábado, 23 de julho de 2011

Biblioteca: um lugar muito perigoso

A biblioteca tem sido o que seu nome indica etimologicamente, um depósito de livros, e mais o lugar onde se esconde o livro do que onde se procura fazê-lo circular ou perpetuá-lo.
Muitos acreditam na ideia de que ler é chato... A princípio talvez seja mas quando se descobre o valor da leitura, sente-se mais necessidade de ler do que de comer. A leitura alimenta as ideias e também o espírito, portanto não seja leviano, dedique-se a leitura, a boa leitura...
O perigo da biblioteca, dos livros, da leitura, da informação reside no fato de que poderiam despertar a consciência crítica dos eventuais leitores, que passariam a questionar dogmas e levantar dúvidas. Para os que se beneficiam da ignorância das pessoas, as bibliotecas sem dúvida são lugares "perigosos". Percebemos isso em nossa querida Minas Gerais, em que nosso governo insiste em enganar os eleitores e toda população com mentiras, desculpas e pressão.
Além das bibliotecas temos a internet com blogs que têm ampliado a discussão, questionado mentiras e pontos de vista. Aqueles que temem a discussão aberta das ideias sentem-se ameaçados pois a leitura estimula a reflexão e ajuda a despertar o senso crítico.
Ainda bem que não vivemos oficialmente na época da ditadura militar instaurada em 1964, por exemplo, em que os pensantes eram massacrados, presos e torturados. Infelizmente nosso governador tem usado de alguns meios desse tipo para reprimir os educadores mineiros, como tropa de choque, cavalaria etc. Mas nossos guerreiros têm resistido bravamente.
VIVA OS EDUCADORES MINEIROS QUE FAZEM A CIDADANIA ACONTECER NO GRITO NA GREVE NA PERSISTÊNCIA!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amor Perdido > Rosa de Saron

De Eduardo Faro

Mesmo que eu pudesse o mundo entender,
todas as coisas saber.
Mesmo que eu falasse para multidões ouvir
e viessem me aplaudir,
algo mais teria que me acontecer.

Um sentimento pra vida eu viver.
Falasse a língua dos anjos.
Doasse tudo o que tenho.
Fizesse o que se faz apenas por fazer.

Se não tivesse amor, de nada valeria.
Se não tivesse amor, valor nenhum teria.
Mesmo se os ventos parassem ao meu mandar
e a natureza eu calasse.

Mesmo se a fama estivesse aos meus pés
e nela eu me apoiasse,
tudo que se faz se esquece do amor.
Todos se movem por palavras,
Frases roucas que se viu partir.
Sem o amor, o tudo é nada.

A letra é baseada em uma das mais belas e conhecidas passagens da Bíblia:
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência (...) se não tiver caridade, não sou nada. (...) A caridade é paciente, bondosa, não tem inveja, não é orgulhosa, não é arrogante nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Caridade e Amor são sinônimos no contexto. No livro ROCK FÉ E POESIA, Rogério Feltrin, explica que caridade tem sentido de um amor doação e não um simples sentimento de afeição.

Difícil falar sobre amor, pois nenhum discurso tem argumentos suficientes para convencer como o próprio sentimento... Então nos resta ler e sentir!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Há dias...

Há dias em queas melhores coisas acontecem no silêncio,
e as palavras atrapalham.
Há dias em que as piores coisas,
não acontecem em silêncio,
mas sim no meio das palavras quetanto atrapalham a compreensão.
Há dias em que a melhor escolha acaba sendo do destino,
porque nem sempre sabemoso que realmente é melhor paracada um de nós,
então nos deixamos levar pelo tempo,
que sempre concerta nossos erros!
Há dias em que não tenho vontadede escrever,
porém essa ainda é a melhor forma que encontrei de me expressar
e refletir sobre a vida que conheço há tão pouco,
e já se tornou tão difícil.
Há dias em que as palavras não saem exatamente como queria,
porém é o que tenho paraoferecer nesse dia,
e espero que todos entendam que nem sempre as coisas saem da forma que planejamos,
e por esse motivo sempre cometemos grandes erros e nos equivocamos...
(Retirado do Blog da Alice Neves, minha ex-aluna, linda!)

Gostei muito desse texto, realmente Há dias... em que tudo isso acontece.
As palavra ajudam e também atrapalham, mas quando não sse tem o olhar para dizer o que sentimos, as palavras dizem melhor o que pensamos.
Grande abraço aos pensantes e aos amantes.

Novela > Insensato (des)governador

Estamos em uma novela da vida real. Aqui em Ubá, um radialista se referiu a nossa reivindicação dessa forma, uma novela. Não deixa de ser, pelo tempo que nós estamos gastando realmente pode assim ser considerada nossa situação. O vilão nem preciso dizer de quem se trata... Os educadores guerreiros seriam os GREVISTAS, que a cada dia lutam contra o sistema de desgoverno, o qual nos impõe um SUBSÍDIO que é uma enganação, uma destruição da carreira. Temos nesta novela também os figurantes, aqueles que estão lá ou aqui mas não têm papel relevante, prefiro nem citar. Temos nossos queridos e eleitos deputados... Ah, eles que são ou deveriam ser nossos representantes, mas como bem disse o companheiro Odair, estão lá no celular, conversando, xingando, ignorando, sendo incomodados com nossa presença. Confesso que alguns até me parecem verdadeiros quando discursam a nosso favor e ainda bem que estes existem, mas o que precisamos é de ação e estamos de olho nisso, ops, BBB mandou lembrança! Ainda apareceu no cenário, um filme, Harry Potter! Parabéns aos atores deste filme, colaboraram para mais um capítulo desta novela...
Aguardo ansiosa pela cena do proxímo capítulo e mais pelo FIM desta INSENSATA novela! Pois não é ficção, é realidade, profissionais exigindo do governo o cumprimento de uma LEI. E existe consequências para todos, alunos e professores, e para o governo também!!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Um pouco de literatura... Como eu te amo

Assim eu te amo, assim; mais do que podem
Dizer-to os lábios meus, - mais do que vale
Cantar a voz do trovador cansada:
O que é belo, o que é justo, santo e grande
Amo em ti. - Por tudo quanto sofro,
Por quanto já sofri, por quanto ainda
Me resta de sofrer, por tudo eu te amo.
O que espero, cobiço, almejo, ou temo
De ti, só de ti pende: oh! nunca saibas
Com quanto amor eu te amo, e de que fonte
Tão terna, quanto amarga o vou nutrindo!
Esta oculta paixão, que mal suspeitas,
Que não vês, não supões, nem te eu revelo,
Só pode no silêncio achar consolo,
Na dor aumento, intérprete nas lágrimas.

Gonçalves Dias

O sentimento expresso no poema de Gonçalves Dias é extremamente forte e aos mais sensíveis pode ser considerado lindo!!! Exige-se uma leitura lenta e atenta para refletir e sentir...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Trabalhadores guerreiros

Estive ontem na Assembleia Legislativa de Minas Gerais para reunião com os companheiros do Sind-UTE e não há como sair de lá sem o entusiasmo pela luta dos direitos legais.
Enquanto há companheiros que não conseguem desgrudar-se da escola, existem os que arriscam seu conforto e bem-estar de sono, alimentação, salário garantido para lutar por um direito legal que nosso governo não quer cumprir.
Parabéns aos companheiros de luta e CORAGEM para os que ainda não se mexeram!!!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Professores desmotivados

Segundo Luis Nassif, em seu blog >
"As análises do Pisa são enfáticas: sem professores motivados não há saída para a Educação. E motivar professores inclui, necessariamente, melhores salários. Professores com nível superior e que atuam na educação fundamental pública no Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), feita pelo IBGE, recebem pouco mais que a metade do que recebem os demais trabalhadores com o mesmo nível de formação escolar.5Além disso, é preciso melhorar muito as condições de trabalho e de estudo nas escolas públicas que atendem à vasta maioria das crianças e dos jovens deste país, ou seja, fornecer-lhes as condições necessárias para receber e acolher adequadamente seus estudantes. Isso inclui aumentar o período letivo, acabar com as "aulas vagas" e os dias de aula sem aula, tornar as classes menores, providenciar laboratórios e bibliotecas, atendimento extraclasse aos estudantes que dele necessitem etc. Mas, acima de tudo, significa possibilitar ao professor fixar-se em uma única escola, como ocorre na maioria dos países, com um salário digno e a devida valorização.
Outra verdade, aceita internacionalmente, relaciona qualidade na educação a um mínimo indispensável de recursos a ela destinados, embora, sabidamente, esse não seja o único fator."

A população mineira precisa compreender que a luta dos trabalhadores da Educação é além de justa, necessária para nosso estado. O primeiro incentivo à educação deve ser dado aos professores pois são eles os que conduziram os alunos.
O governo tem que aceitar cumprir a Lei Federal que institui o piso e pagá-lo corretamente sem tentar enganar dizendo que paga piso através de subsídio, piso é piso não é subsídio.
A greve é justa e necessária! Não adianta voltar para escola e continuar vivendo e aceitando situações absurdas, cobranças absurdas que não levam a nada, não produzem nada. Somente escravizam os professores...

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Pelego (para os acorrentados na escola)

O Pelego
Lá vai o pelego,
usando viseira,
morrendo no emprego,
arrastando a coleira.
Vai rindo da gente,
mas de cabeça pra baixo,
o ser subserviente,da história,
o capacho.De índole servil,
ensina a lição,
que ao peito varonil,
cabe a resignação.
De sujeito a objeto,
empurra,
assim
a vida,
no conflito,
fica quieto,
não vê mais saída.
Como educa o pelego,
no interior da escola,
com o discurso do medoe pedindo esmola?
Na sombra,
acovardado,
terá mesmo,
sossego,
escondido e coitado,
o velho e pobre pelego?".

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Por Euler Conrado
Caro jornalista Luis Nassif,
O Brasil, ou melhor, as elites dominantes, tornaram-se mestres em produzir expectativas quando não querem resolver os reais problemas enfrentados, como na Educação, na Saúde pública, etc.
Criaram uma Lei do Piso que seria a solução para os baixos salários dos educadores, mas que não é cumprida. O governo Federal finge que o problema é dos estados e municípios, e estes aplicam calotes nos educadores, mudando grosseiramente os planos de carreira, inventando leis do subsídio (como em Minas Gerais), ou reduzindo percentuais de gratificações (como em Santa Catarina), tudo ao arrepio da lei.
Ora, quem garante que a aprovação de uma nova lei para a Educação vai mudar esta realidade?

Quando se trata de Copa do Mundo, rapidamente os governos mobilizam bilhões de reais, beneficiando empreiteiras que depois financiam as candidaturas destes governantes - das três esferas. Também não falta dinheiro para pagar anualmente muitos bilhões de juros da chamada dívida interna. Já propus uma vez trocarem parte dos juros dessa dívida por parte do prometido fundo social do pré-sal, já que, imagine-se, os opulentos banqueiros têm melhores condições do que os professores para esperarem pelo prometido glorioso futuro.
Em Minas, onde o governo canta aos quatro ventos que o estado cresce em proporções chinesas e onde constroem-se cidades administrativas, estádios e viadutos, o governo alega não poder pagar o piso do magistério; ou melhor: diz que já paga o piso por meio do subsídio, que é exatamente o oposto do piso, ou seja: somatória de vencimento básico com gratificações, como este blog já pode discutir em outra oportunidade. Enquanto isso, paga o pior piso salarial do país: R$ 369,00!
Mas, na campanha eleitoral a presidenta Dilma bateu na tecla sistematicamente que iria melhorar a situação dos professores. Como também Lula havia feito e não cumpriu. Dos demotucanos nós nem esperamos nada mesmo, pois eles não têm qualquer sensibilidade com os problemas sociais.
Então, fica esta pergunta no ar: para quê aprovar mais uma Lei - a do PNE - se não aplicam sequer a Lei do Piso em vigor?
Talvez estejam aguardando que a Educação pública acabe, seja privatizada, e que não haja mais nenhum estudante que queira graduar-se em licenciatura.
Neste caso, a escola pública, talvez uma das poucas possibilidades de proporcionar às famílias de baixa renda uma boa formação crítica e possibilidade de ascensão social, seja transformada de fato em uma espécie de presídio para os filhos dos trabalhadores de baixa renda. Sem perspectiva, sem qualidade, apenas um local de inclusão à avessas para os pobres, como parece ser o projeto das elites.

Palavras de um companheiro

terça-feira, 5 de julho de 2011

Cidadania

Resumo
A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A Educação pública mineira

Que vergonha! Todos concordam que a educação é o bem mais importante do ser humano. Através dela temos consciência, respeito, valores, pensamentos e ideias. Deveriam pensar e não esquecer que nosso governo não tem valorizado este bem tão valioso. Ao desconsiderar a reivindicação da categoria que utiliza e transmite bem de tal valor, o nosso governador diz ao povo que para ele "Educação de qualidade" como consta em sua publicação virtual através do site não passa de "conversa", fingimento, teatro; pois quem está em sala de aula com alunos sabe qual é a qualidade da educação que temos enfrentado. Com tal desvalorização como ter auto-estima, como estimular nossos alunos se nós próprios não somos valorizados e estimulados.
Sociedade mineira, vamos acordar, pensem, reflitam, se professores não são valorizados, qual é o bem que está sendo valorizado neste estado.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Egoísmo

Como é triste ver as pessoas preocupadas somente com seu umbigo, nem aí para os "companheiros" de trabalho e luta. Aquele que realmente trabalha tem um ideal, necessita de condições favoráveis ao seu trabalho. Quem fica satisfeito com o pouco, com migalhas, não entende seu valor, sua função.
VALORIZE A EDUCAÇÃO REALMENTE ANASTASIA!!! Não adianta dizer nem falar mentiras, tem que fazer e bem feito, é isso que os TRABALHADORES em Educação de MG exigem.