quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ficha de leitura


COMO SE FAZ UMA FICHA DE LEITURA
 
Uma ficha de leitura é um registo da informação mais importante querecolheste sobre o conteúdo do texto.Para que uma ficha de leitura seja completa, devester em conta vários
aspectos:
 
•Referências bibliográficas: número de páginas, edição, editora...
•Informações sobre o autor
•Breve resumo dos conteúdos
•Transcrição das citações mais importantes: usar uma
cor diferente para destacar
•Comentários pessoais, ao longo do resumo: colocá-los entre
parênteses  a cores
•Outras observações, se necessário
 
EXEMPLO DE FICHA DE LEITURA
 
http://bib-esval.weebly.com/uploads/2/7/7/4/277466/ficha_de_leitura.pdf

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

"Nova" Ortografia

Emprego do hífen com prefixos.
Regra básica - Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.
Outros casos:
1. Prefixo terminado em vogal: Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
Sem hífen diante de r e s.
Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
2. Prefixo terminado em consoante:
Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.
Observações:
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc.
Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.
5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.

Fonte: Guia Prático da Nova Ortografia - Douglas Tufano
Editora Melhoramentos - Agosto de 2008

O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional firmado em 1990 com o objetivo de criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa. Foi assinado por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.1 Depois de recuperar a independência, Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004. O processo negocial que resultou no Acordo contou com a presença de uma delegação de observadores da Galiza.2
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 pretende instituir uma ortografia oficial unificada para a língua portuguesa, com o objetivo explícito de pôr fim à existência de duas normas ortográficas oficiais divergentes, uma no Brasil e outra nos restantes países de língua oficial portuguesa, contribuindo assim, nos termos do preâmbulo do Acordo, para aumentar o prestígio internacional do português. Na prática, o acordo estabelece uma unidade ortográfica de 98% das palavras, contra cerca de 96% na situação anterior.
É dado como exemplo motivador pelos proponentes do Acordo3 o castelhano, que apresenta diferenças, quer na pronúncia quer no vocabulário entre a Espanha e a América Hispânica, mas está sujeito a uma só forma de escrita, regulada pela Associação de Academias da Língua Espanhola. Por outro lado, os oponentes têm apontado o facto de a ortografia da língua inglesa apresentar variantes nos diversos países anglófonos, sem que a ortografia inglesa tenha sido objeto de regulação estatal legislada.
A adoção da nova ortografia, de acordo com o Anexo II do Acordo — a Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 19904 — que se baseia numa lista de 110 mil lemas da Academia das Ciências de Lisboa,5 acarreta alterações na grafia de cerca de 1,6% do total de palavras (lemas) na norma em vigor em Portugal, PALOP, Timor-Leste e Região Administrativa Especial de Macau e na grafia de cerca de 0,5% do total de palavras (lemas) na brasileira.6 Mas, de acordo com o vocabulário7 elaborado em 2008 pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (Lisboa) a partir da base de dados linguísticos MorDebe8 com 135 mil lemas, a percentagem de lemas afetados — ou seja, palavras simples não flexionadas que constituem entradas num dicionário ou vocabulário — ascende a quase 4% na norma europeia.9 Este número inclui tanto as palavras que apresentam modificações efetivas na grafia, como as que passam a ser variantes legalmente válidas em toda a CPLP.
O teor substantivo e o valor jurídico do tratado não suscitaram consenso entre linguistas, filólogos, académicos, jornalistas, escritores, tradutores e personalidades dos setores artístico, universitário, político e empresarial das sociedades dos vários países de língua portuguesa. Na verdade, a sua aplicação tem motivado discordância por motivos técnicos, havendo quem aponte lacunas, erros e ambiguidades no texto do Acordo ou simplesmente conteste a adequação ou necessidade de determinadas opções ortográficas, como a introdução de facultatividades (i.e., possibilidade da mesma palavra ter mais do que uma grafia permitida) em vários domínios da ortografia (acentuação, maiusculação e "consoantes mudas"), a supressão das chamadas "consoantes mudas" (i.e., as que não se pronunciam), as novas regras de hifenização, a supressão do acento diferencial em diversas palavras e a supressão do trema.
Também tem havido contestação ao Acordo com fundamentos políticos, económicos e jurídicos, havendo mesmo quem tenha afirmado, em Portugal, a inconstitucionalidade do tratado.10 11 Outros ainda afirmaram que o Acordo Ortográfico serve, acima de tudo, a interesses geopolíticos e económicos do Brasil.12 13 O certo é que o Art.º 9.º (Tarefas Fundamentais do Estado) da Constituição da República Portuguesa refere expressamente o uso e difusão internacional da língua portuguesa, mas não se conhece nenhum parecer autorizado sobre a inconstitucionalidade do teor das bases ortográficas do Acordo de 1990.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Acordo_Ortogr%C3%A1fico_de_1990)

Lembrando que existe a concepção de linguagem padrão, culta e coloquial, popular. A língua é viva, portanto sempre em mudança. Há também divergências quanto à adoção dessa ortografia e resistência em utilizá-la. Assim como há os diferentes dialetos e variedades linguísticas, essa ortografia será ou não adotada conforme o meio em que for utilizada.



terça-feira, 3 de setembro de 2013

Bullying

Texto para reflexão e socialização:

São Paulo, 4 maio 2008

É difícil ser criança

Psicóloga analisa as consequências de ser alvo de piadas e chacotas

Em todos os tempos se presenciou na escola, ou mesmo nos cursos complementares, alunos que são chacoteados pelos colegas o tempo todo com brincadeiras muito desagradáveis, fazendo com que estes não tenham a menor possibilidade de reagir ou mesmo reclamar. O escolhido do grupo faz de conta que não liga, brinca um pouco para disfarçar a vergonha, até pede para os colegas darem um tempo, mas nada adianta: ele é a bola da vez e nada pode mudar isso.

Revidar não adianta. Se o alvo da chacota se irritar ou reagir, a chateação vai aumentar ou mesmo piorar. Se ele fizer de conta que não se importa, o grupo vai "caprichar" na atormentação para provocar alguma reação. Esse comportamento é chamado de bullying.

O bullying compreende todas as formas de atitudes agressivas, repetidas e intencionais que ocorrem sem motivação aparente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro. Essas ações causam angústia e dor, e são mantidas dentro de uma relação desigual de poder através de apelidos, ofensas, gozações, provocações, humilhações, exclusão, isolamento, intimidação e perseguições. Além de tiranizar, aterrorizar e ferir o aluno por meio de chutes, tapas, roubos e outras ações de caráter violento.

A maioria das escolas negam que isso acontece em suas salas. Dizem que isso é coisa da idade, que os colegas só estão brincando, que não podemos levar a sério as brincadeiras de mau gosto. Claro que em muitos momentos os alunos são inadequados uns com os outros sem a intenção de magoar; as brincadeiras passam dos limites; os apelidos são carinhosos ou nem tanto, mas não ofendem de fato, e isso é coisa da idade sim.

Mas do que estamos falando é do apelido jocoso, da brincadeira que ofende e deprecia e que acontece todos os dias. Do prazer mórbido que os colegas sentem em maltratar o outro e de vê-lo sofrer e, com isso, se sentirem "poderosos" e "donos" do colega. Também da humilhação perante as risadas e da exclusão declarada dos grupos, que marca o ano escolar do começo ao fim.

Não existe regra definida para ser um alvo de bullying, todos são alvo em potencial. Basta marcar por qualquer diferença ou ter alguma dificuldade, ou mesmo, ser uma pessoa mais sensível.  

Quem adota esse tipo de comportamento são normalmente aqueles indivíduos que dispõem de poucos recursos emocionais, não se sentem queridos, não têm uma família estruturada, se sentem abandonados e menosprezados, e esse modelo normalmente é aprendido com seus pais e parentes.

Para esses indivíduos, a prática do bullying é, de alguma forma, motivada pela necessidade de incluir alguém em sua realidade, mesmo que precariamente, pois não desfruta de um aparato atraente, tanto emocional quanto intelectual, para atrair e manter as pessoas ao seu lado de uma maneira positiva e honesta. Existe uma grande possibilidade de, na maioria dos casos, esse indivíduo se manter violento e infeliz e sem possibilidade de se relacionar adequadamente, podendo se marginalizar.

O que potencializa definitivamente uma pessoa a se tornar alvo é a fragilidade emocional associada à diferença de padrão. Estar fora do padrão exige um fortalecimento dos recursos emocionais para enfrentar as reações dos colegas e, muitas vezes, o indivíduo acaba sucumbindo e se abatendo, o que gera um empobrecimento de sua autoestima e o impede de procurar ajuda ou reagir. Com isso, a insociabilidade e a passividade aumentam, fazendo despencar tanto o rendimento escolar, quanto a frequência e o  interesse na escola.

Este quadro pode levar os jovens a desenvolverem uma série de doenças emocionais ou físicas devido ao stress a que estão expostos diariamente entre elas: depressão, síndrome do pânico, gastrite, colite, asma, bronquites e distúrbios alimentares. Como podemos perceber, carrasco e vítima traduzem suas fraquezas em atitudes opostas estabelecendo uma relação de co-dependência aterrorizante. Essa situação vivida no ambiente escolar e de lazer é capaz de contaminar, ou mesmo, inviabilizar todos os desdobramentos que as relações grupais são capazes de favorecer como, por exemplo, as escolhas futuras e a profissão.

Para que esse tipo de conduta seja neutralizada nas escolas deve haver um esforço de pais e orientadores, pois os danos aos alvos são muito severos. Os pais devem avisar professores e orientadores se suspeitarem que seus filhos sejam vítimas do bullying e não devem permitir que a questão seja mal investigada ou sub-valorizada, pois é muito difícil para as escolas admitirem esta situação.

Aprendizagem é um processo muito difícil que deve promover a apreensão dos fatos, do conhecimento e da possibilidade de ser feliz e a vivência traumática não deveria fazer parte do pacote que contratamos na escola.

 

Silvana Martani.

Psicóloga especialista em obesidade Clínica de Endocrionologia

da Beneficência Portuguesa de São Paulo.

 

Disponível em: http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=419.   

Acesso em: 08 ago. 2011.

domingo, 16 de junho de 2013

Movimentos sociais no Brasil e em Minas Gerais

Temos visto parcialmente pela imprensa televisiva e principalmente pela internet constantes manifestações no Brasil e particularmente em Minas Gerais agora intensivadas no período da Copa das Confederações, época em que os brasileiros voltam-se para a TV acompanhando os jogos de futebol, paixão nacional.
Parece consenso no meio político que deve-se mostrar para o mundo um Brasil rico, desenvolvido e educado mas será que realmente esta é a realidade que vivemos todos os dias ao ter que encarar o transporte público, as escolas públicas, os hospitais públicos e a segurança?
De que nos serve a imagem de desenvolvimento se a realidade que vivemos é totalmente diferente, apenas distorcida para agradar e continuar enriquecendo alguns?
Os manifestante têm sido ultrajados de vândalos, baderneiros, criminosos e violentos. Qual seria então a solução para o impasse? Continuar reclamando toda vez que há eleição de falta de opções? Dizer que nenhum político presta ou levantar-se e engrossar a voz dos cidadãos que percebem-se como dignos de voz e vez? Vamos refletir mais profundamente antes de "atirar a primeira pedra"...




Sites indicados:
http://www.npms.ufsc.br/programas/Aula-Ilse%20e%20Ligia.pdf
(Situando o debate sobre movimentos sociais e sociedade civil no Brasil)
http://www.espacoacademico.com.br/059/59ricci.htm
(Dilemas dos movimentos sociais e organizações populares em Minas Gerais)

quarta-feira, 13 de março de 2013

Pré-Modernismo

Homem das Sete Cores (1915/16), Anita Malfatti. Exposição



O pré-modernismo deve ser situado nas duas décadas iniciais deste século, até 1922, quando foi realizada a Semana da Arte Moderna. Serviu de ponte para unir os conceitos prevalecentes do Parnasianismo, Simbolismo, Realismo e Naturalismo.
O pré-modernismo não foi uma ação organizada nem um movimento e por isso deve ser encarado como fase.
Não possui um grande número de representantes mas conta com nomes de imenso valor para a literatura brasileira que formaram a base dessa fase.
O pré-modernismo, também conhecido como período sincrético. Os autores embora tivessem cultivado formalismos e estilismos, não deixaram de mostrar inconformismo perante suas próprias consciências dos aspectos políticos e sociais, incorporando seus próprios conceitos que abriram o caminho para o Modernismo.
Essa foi uma fase de uma grande transição que nos deixou grandes jóias como Canaã de Graça Aranha; Os Sertões de Euclides da Cunha; e Urupês de Monteiro Lobato.
O que se convencionou em chamar de Pré-Modernismo, no Brasil, não constitui uma escola literária, ou seja, não temos um grupo de autores afinados em torno de um mesmo ideário, seguindo determinadas características. Na realidade, Pré-Modernismo é um termo genérico que designa toda uma vasta produção literária que caracterizaria os primeiros vinte anos deste século. Aí vamos encontrar as mais variadas tendências e estilos literários, desde os poetas parnasianos e simbolistas, que continuavam a produzir, até os escritores que começavam a desenvolver um novo regionalismo, outros preocupados com uma literatura política e outros, ainda, com propostas realmente inovadoras.
Por apresentarem uma obra significativa para uma nova interpretação de realidade brasileira, bem como pelo valor estilístico, limitaremos o Pré-Modernismo ao estudo de Euclides da Cunha, Lima Barreto, Graça Aranha, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos. Assim, abordaremos o período que se inicia em 1902 com a publicação de dois importantes livros - Os sertões, de Euclides da Cunha e Canaã, de Graça Aranha - e se estende até o ano de 1922, com a realização da Semana da Arte Moderna.


Momento Histórico

Enquanto a Europa se prepara para a Primeira Guerra Mundial, o Brasil começa a viver, a partir de 1894, um novo período de sua história republicana: com a posse do paulista Prudente de Morais, primeiro presidente civil, inicia-se a "República do café-com-leite", dos grandes proprietários rurais, em substituição a "República da Espada" (governos do marechal Deodoro e do marechal Floriano). É a áurea da economia cafeeira no Sudeste; é o movimento de entrada de grandes levas de imigrantes, notadamente os italianos; é o esplendor da Amazônia com o ciclo da borracha; é o surto de urbanização de São Paulo.
Mas toda esta prosperidade vem deixar cada vez mais claros os fortes contrastes da realidade brasileira. É, também, o tempo de agitações sociais. Do abandono do Nordeste partem os primeiros gritos da revolta. Em fins do século XIX, na Bahia, ocorre a Revolta de Canudos, tema de Os sertões, de Euclides da Cunha; nos primeiros anos do século XX, o Ceará é o palco de conflitos, tendo como figura central o padre Cícero, o famoso "Padim Ciço"; em todo o sertão vive-se o tempo do cangaço, com a figura lendária de Lampião.
O Rio de Janeiro assiste, em 1904, a uma rápida mais intensa revolta popular, sob o pretexto aparente de lutar contra a vacinação obrigatória idealizada por Oswaldo Cruz; na realidade, tratava-se de uma revolta contra o alto custo de vida, o desemprego e os rumos da República. Em 1910, há outra importante rebelião, desta vez dos marinheiros liderados por João Cândido, o "almirante negro", contra o castigo corporal, conhecida como a "Revolta de Chibata". Ao mesmo tempo, em São Paulo, as classes trabalhadoras sob a orientação anarquista, iniciam os movimentos grevistas por melhores condições de trabalho.
Essas agitações são sintomas de crise na "República do café-com-leite", que se tornaria mais evidente na década de 1920, servindo de cenário ideal para os questionamentos da Semana da Arte Moderna.


Características

Apesar de o Pré-Modernismo não constituir uma escola literária, apresentando individualidades muito fortes, com estilos às vezes antagônicas - como é o caso, por exemplo, de Euclides da Cunha e Lima Barreto -, podemos perceber alguns pontos em comum entre as principais obras pré-modernistas.
Apesar de alguns conservadorismos, são obras inovadoras, apresentando uma ruptura com o passado, com o academismo; a linguagem de Augusto dos Anjos, ponteadas de palavras "não poéticas" como cuspe, vômito, escarro, vermes, era uma afronta à poesia parnasiana ainda em vigor; a denúncia da realidade brasileira, negando o Brasil literário herdado de Romantismo e Parnasianismo; o Brasil não oficial do sertão nordestino, dos caboclos interioranos, dos subúrbios, é o grande tema do Pré-Modernismo;
  • o regionalismo, montando-se um vasto painel brasileiro: o Norte e Nordeste com Euclides da Cunha; o Vale do Paraíba e o interior paulista com Monteiro Lobato; o Espírito do Santo com Graça Aranha; o subúrbio carioca com Lima Barreto;
  • os tipos humanos marginalizados: o sertanejo nordestino, o caipira, os funcionários públicos, os mulatos;
  • uma ligação com fatos políticos, econômicos e sociais contemporâneos, diminuindo a distância entre a realidade e a ficção.

Pré-Modernismo no Brasil

Nas últimas décadas do século XIX e nas primeiras do século XX, o Brasil também viveu sua bélle époque. Nesse período nossa literatura caracterizou-se pela ausência de uma única diretriz. Houve, isso sim, um sincretismo estético, um entrecruzar de várias correntes artístico-literárias. O país vivia na época uma constante tensão.
Nesse contexto, alguns autores refletiam o inconformismo diante de uma realidade sócio-cultural injusta e já apontavam para a irrupção iminente do movimento modernista. Por outro lado, muitas obras ainda mostravam a influência das escolas passadas: realista/naturalista/parnasiana e simbolista. Essa dicotomia de tendências, uma renovadora e outra conservadora, gerou não só tensão, mas sobretudo um clima rico e fecundo, que Alceu Amoroso Lima chamou de Pré-Modernismo.

Quanto à prosa, podemos distinguir três tipos de obras:

1- Obras de ambiência rural e regional - que tem por temática a paisagem e o homem do interior.
2- Obras de ambiência urbana e social - retratando a realidade das nossas cidades.
3- Obras de ambiência indefinida - cujos autores produzem uma literatura desligada da realidade sócio-econômica  brasileira.

Características :  

A) ruptura com o passado - por meio de linguagem chocante, com vocabulário que exprime a “frialdade inorgânica da terra”.
B) inconformismo diante da realidade brasileira - mediante um temário diferente daquele usado pelo romantismo e pelo parnasianismo : caboclo, subúrbio, miséria, etc..
C) interesse pelos usos e costumes do interior - regionalismo, com registro da fala rural.
D) destaque à psicologia do brasileiro - retratando sua preguiça, por exemplo nas mais diferentes regiões do Brasil.
E) acentuado nacionalismo - exemplo Policarpo Quaresma.
F) preferência por assuntos históricos.
G) descrição e caracterização de personagens típicos - com o intuito de retratar a realidade política, e econômica e social de nossa terra.
H) preferência pelo contraste físico, social e moral.
I) sincretismo estético - Neo-Realismo, Neoparnasianismo, Neo-Simbolismo.
J) emprego de uma linguagem mais simples e coloquial - com o objetivo de combater o rebuscamento e o pedantismo de alguns literatos.

Principais autores :

Na poesia: Augusto dos Anjos, Rodrigues de Abreu, Juó Bananére, etc..
Na prosa: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Graça Aranha, Monteiro Lobato, Afonso Arinos, Simões Lopes, Afrânio Peixoto, Alcides Maia, Valdomiro Silveira, etc...
Autoria: Maria José Dantas Laranjeira














Blog para consulta dos slides:

http://daliteratura.wordpress.com/2012/06/30/slides-2-o-pre-modernismo/












































quinta-feira, 7 de março de 2013

Primeira página de jornal - PP

Eixo Temático: Compreensão e produção de textos e suportes
Tema: Suportes Textuais
Objetivos:
. Ler, produtiva e autonomamente, a primeira página do jornal.
. Produzir textos característicos da primeira página do jornal (manchetes, chamadas, lides).

A PP de um jornal é formada, basicamente de manchetes e chamadas que prendem a atenção do leitor. A PP tem a função de incentivar o leitor a comprar o jornal. Para essa finalidade, as manchetes devem ser objetivas e chamativas.
O cabeçalho de um jornal é composto por todos os dados referentes àquela edição: nome do jornal em destaque, data, horário da impressão (para jornais de grande porte e com vários horários de impressão da capa), número da edição, responsáveis por ela, ano do jornal. São esses dados, com exceção dos nomes dos responsáveis e do horário, que compõem a citação bibliográfica, apenas restando o nome do repórter e a manchete da reportagem que a escreveram.
Versal: Palavra única que precede a manchete de uma chamada. Numa PP ela pode ser utilizada mais de uma vez, desde que não fique uma Primeira página muito carregada. Ela deve ter um aspecto leve para que o leitor não se sinta enfadado ao lê-la. Nas páginas internas de um jornal, essa palavra fica à esquerda do leitor, dentro da página que no seu alto e ao centro possui o nome da seção que o leitor está lendo.
Subtítulo: Pode vir acima (sobre título) ou abaixo (subtítulo) da manchete. Esse é uma explicação um pouco mais detalhada sobre a manchete da qual faz parte. No exemplo acima, a manchete principal do caderno de esportes vem com o subtítulo “Galo pode ser campeão da Série B, hoje, contra o Ceará”. Isso complementa a manchete “Pelo título”, usada pelo editor.
Coluna: É a forma com que o jornal é disposto. Todo o jornal, tanto internamente quanto externamente, é escrito por meio de colunas e o jornalista, antes de escrever a reportagem já sabe, mais ou menos, o espaço reservado para aquela matéria. Esse espaço é contado por caracteres (cada letra e espaço conta como um) e a disposição das colunas do texto entregue pelo repórter é feita pelo diagramador, juntamente com o editor. Depois que o editor monta todo o jornal, com todas as reportagens, é que é, então, feita a primeira página com chamadas e manchetes daquelas reportagens que ele julga serem mais chamativas para o público-alvo daquele jornal. Ou seja, é o público-alvo que vai direcionar o editor na escolha das reportagens mais chamativas, com o intuito de aumentar as vendas nas bancas.
O lide é a introdução ou abertura de uma notícia ou reportagem e significa “encabeçar”. Nele destaca-se o fato essencial, mais importante, apresentando sucintamente o assunto. Ele tem o objetivo de possibilitar ao leitor tomar conhecimento do assunto principal da notícia com uma rápida e condensada leitura do primeiro parágrafo. Sua leitura deve estimular o leitor a continuar lendo a matéria. O lead, para ser completo, deve responder às seguintes perguntas: O quê? Quando? Quem? Onde? Como? Por quê? Sendo que essa última pergunta pode não vir especificamente no primeiro parágrafo.

ATIVIDADE:
1) Recortar e montar as partes que compõem a PP do jornal.
2) Pesquisar notícias atuais e produzir chamadas e lides que introduzam estas notícias.
3) Identificar o lide de um jornal e responder às peguntas essenciais que devem estar contidas nele: O quê? Quando? Quem? Onde? Como? Por quê?

BASEADO EM :
Roteiro de Atividade: Roteiro de análise de primeira página (PP) de jornal
Currículo Básico Comum - Língua Portuguesa Ensino Fundamental
Autor(a): Ana Luísa Debortoli
Centro de Referência Virtual do Professor - SEE-MG/2007



segunda-feira, 4 de março de 2013

No estado da fantasia...

Então tá combinado: no país da fantasia, Minas já paga até mais do que o piso

Na vida real, Minas já não existe mais. Foi o poeta quem disse. E quem sou eu para questionar o grande Drummond. Mas, no mundo da fantasia, naquele que aparece na mídia, com atores globais e outros tipos mais, Minas é o paraíso perdido, ou ainda não descoberto: é o país (que estado que nada) que tem a melhor educação do planeta, que cresce mais do que a China, que paga até 60% a mais do que o valor do piso nacional. Por favor, me mostrem onde fica este território que eu quero ir para lá. Deve ser melhor do que Pasárgada, onde sou amigo do rei.

Para um leigo, um desavisado, um neófito que
seja, que ouve alguém dizer que Minas paga até 60% (de 59 para 60 é a mesma coisa, né? Convenhamos) a mais do que piso, a realidade parece empolgante. Dedo na calculadora, basta somar: se o piso dos educadores é de uma formosura equivalente a R$ 1.567,00 - Ufa! Que montante impressionante! -, e Minas paga até 60% a mais, logo, Minas paga no mínimo R$ 2.507,00 de piso para início de conversa e de carreira. Esta deveria ser a interpretação de um leigo, desavisado, desatento, novato.

Mas, meu contracheque de professor-de-Minas, a real, a do poeta, não a da mídia fantasiosa com seus atores globais bem pagos, insiste em dizer que há algo de estranho no reino de Minas. Os números não batem. Com 10 anos de casa eu deveria estar ganhando mais do que o valor indicado no mundo da fantasia. Estranhamente, contudo, o contracheque real indica um valor muito aquém, que insiste em não sair da casa dos dois salários mínimos como valor total. A depender apenas do salário de professor-de-Minas, da real, a do poeta e a do meu contracheque, estou excluído da possibilidade de sonhar até mesmo com a casa própria do programa Minha Casa, Minha Vida. Dilma, Lula, Anastasia e Aécio talvez consigam empréstimos para adquirir imóveis até em Marte, que dirá em Minas. Já um professor-de-Minas, que dependa do salário real, aquele do poeta e do contracheque, ah, este não, vai ter que viver de aluguel em um barraco qualquer, ou num puxadinho, ou viver de favor mesmo. Com dois mínimos de salário total, sem qualquer outra ajuda de custo - sem o auxílio paletó dos deputados, sem o auxílio moradia de ministros, sem outras tantas verbas indenizatórias, os dois mínimos, para quem vive apenas de ser professor-de-Minas (o que nem é mais o meu caso, graças a Deus), dá apenas para comprar a cesta básica, bem básica, pagar o transporte e os juros dos cheques especiais que generosamente os bancos oferecem, como fel, ou como os empreiteiros de Chico Buarque ofereciam a cachaça para os operários da construção civil. Bebam e morram, para não atrapalhar o trânsito.

De tudo, não há motivo para se indignar. Os ministros do STF decidiram que o piso vale a partir de 27 de abril de 2011. E decidiram também que os estados já pagam o piso, somente quatro, segundo Barbosa, não pagam. E Minas nem está incluída entre estes quatro. Tudo bem que Minas alterou a regra do jogo no terceiro tempo da partida. Depois do fatídico 27 de abril, Minas pisou na decisão do STF - pisou, literalmente falando, já que o assunto era o piso. O STF decidiu: piso é vencimento básico, sobre o qual serão acrescidas as gratificações como quinquênios, biênios, etc. O que fez a Minas real, do poeta e do meu contracheque? Somou as gratificações ao vencimento básico, antes de aplicar o piso na carreira, inaugurando um novo sistema, o do subsídio, que não comporta nenhuma gratificação, é valor total. Além disso, reduziu os índices entre as promoções (níveis da carreira), de 22% para 10% ou menos. Assim, um professor com curso superior, que deveria ganhar 48,84% (dois níveis acima, de 22% cada) sobre o salário inicial do professor com formação em ensino médio - que é aquele que deveria receber os tais R$ 1.567,00 -, foi rebaixado à condição inicial de nível I, com salário inicial e final de dois mínimos.


Mas não fiquem tristes, amigos deste blog. Trago boas notícias: a curto prazo, no dia 30 de março, mais precisamente, Minas vai pagar o prêmio de produtividade de 2011. Nós, da Educação, vamos receber em torno de 50% do valor do salário total de dezembro de 2011. Não sei se vocês estão lembrados - muitos andam esquecidos -, mas em dezembro de 2011 nós recebemos aquele salário cortado, confiscado pelo governo, que rebaixou nossos proventos no meio do ano, apesar da Carta Magna do Brasil não permitir essas coisas. Mas, Minas é outro território, e portanto, a lei federal não a alcança. Cerca de 153 mil educadores (inclusive eu) fizeram opção legal pelo antigo sistema remuneratório, na vã expectativa de receber o piso na carreira, mesmo que fosse somente após o dia 27 de abril de 2011. O que fez o governo? Cortou o reajuste que foi aplicado no início de 2011 para estes 153 mil educadores, e depois, em lei aprovada no final daquele ano (após o dia 27 de abril, portanto), obrigou a volta de todos os 153 mil educadores ao novo regime, do subsídio, sem nos devolver o que fora cortado. Foram muitos milhões de reais que o estado se apropriou às custas dos educadores, no mundo real do poeta e do meu contracheque.

Portanto, não há motivos para tristeza ou descontentamento. Além do prêmio, algo próximo de R$ 500,00 que os educadores receberão, e que o governo insiste em chamar de 14º salário - talvez com razão, dado à proximidade entre os salários mensais de rotina e o prêmio -, há outros motivos para comemorar. Um deles? A Copa do Mundo vem aí! Quer coisa mais emocionante do que isso? Eu sei que dificilmente um dos 400 mil educadores de Minas, entre ativos e aposentados, terá condições de comprar um ingresso para assistir aos jogos pessoalmente, no estádio reformado. Mas só de saber que o mundo inteiro estará em Minas, nos visitando, deixando dólares e euros, isso já é motivo para comemorar, não acham? Dilma e Aécio vão visitar Minas com mais frequência - os dois, mineiros que não moram em Minas -, ah, isso vai fazer toda a diferença na nossa vida. Na greve de 112 dias de 2011, o senador passou longe de Minas, enquanto a presidenta aqui esteve, para prestigiar a reforma do estádio, nem tocando no assunto "piso dos professores". Até os ministros do STF poderão aparecer por aqui, com aquela capa preta estranha, a lembrar os tempos de monarquia, que ainda sobrevivem em Minas. Afinal, temos até um faraó.

Enfim, pisados por todos, mas vivendo no país da fantasia, os educadores e demais pessoas comuns retomam a sua rotina. Apesar deles, a vida continua, a luta continua, e o sonho de muitos poetas e professores ainda se tornará real. Ainda que tardiamente, como se inscreve na bandeira de Minas.


(trechos do blog do euler)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Sindicato forte, categoria valorizada!

Não basta ser sindicalizado, tem que participar

Nova diretoria do Sind-UTE/MG renova compromisso de avançar na luta pelos direitos dos trabalhadores em educação
A cerimônia de posse política do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), aconteceu no último sábado, 23 de fevereiro, em Belo Horizonte e foi bastante prestigiada. Mais de 600 pessoas estiveram presentes, entre políticos, representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Central Única dos Trabalhadores (CUT), movimentos sociais e sindicais, e trabalhadores em educação de toda região do Estado.

Na oportunidade, a professora Maria Luzia Rodrigues, da Comissão Eleitoral ratificou a posse da direção estadual, da diretoria das subsedes e do Conselho Geral. Também fez um relato positivo do processo, que aconteceu, segundo ela, em meio a vários percalços e burocracias cartoriais.

A Comissão Eleitoral contou com a participação de Maria Luzia Rodrigues; Efigênia Maria da Mata; Beatriz Electo Maciel; Conceição Aparecida Perdigão Castro Albany Morais e Manoel Lúcio de Albany Morais.

De acordo com Maria Luzia Rodrigues, o trabalho foi executado de forma colegiada, uma vez que essa foi a opção dos cinco membros que compuseram a Comissão. “Foi a melhor experiência da minha vida. Mantivemos a tranquilidade para garantir a lisura necessária e esse momento solene de posse celebra também a transparência de todo o processo eleitoral. Portanto, o Sind-UTE/MG é vitorioso”, disse.

Trabalho e unidade

A renovação do compromisso com a unidade para fortalecer a luta classista foi o tom de praticamente todos que fizeram uso da palavra. “Temos aqui uma mesa plural e é isso que promove a unidade e nos dá mais força. Crescemos com nossas divergências e as discussões são exemplos verdadeiros da democracia”, afirmou a coordenadora-geral reeleita, Beatriz Cerqueira, que citou ainda o crescimento do número de subsedes da entidade no Estado e destacou que esse cenário é resultado da confiança da categoria no Sindicato, uma entidade sempre compromissada com a busca de respostas técnicas e políticas, sem demagogia ou façanhas que possam confundir os trabalhadores e trabalhadoras em educação. “Quando o Sind-UTE/MG se manifesta, mesmo diante dos argumentos e do marketing do governo, os profissionais da educação acreditam no que o Sindicato diz”, ponderou.

Agradecimentos

Beatriz Cerqueira agradeceu aos membros da Comissão Eleitoral pela tranquilidade, transparência e legitimidade com que encaminharam o processo no Estado. “Sabemos o quão difícil foi esse trabalho, uma vez que o Governo, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEE), tentou, de todas as formas, impedir o processo de eleição do Sind-UTE/MG”.

Aos educadores mineiros, com louvor!

Além de referenciar a luta dos trabalhadores em educação de Minas Gerais, com destaque para a coragem da categoria de enfrentar o governo - numa greve histórica, de repercussões além-fronteiras - os componentes da mesa de solenidade foram unânimes ao reforçar: “É preciso união. A luta sindical, dos movimentos sociais e estudantis requer a unidade de todos nós”. Essas e outras palavras encorajadoras foram pontuadas por aqueles que fizeram uso da palavra. Acompanhe:

“Os trabalhadores mineiros têm vigor na sua força, fundamental para avançarmos na luta pelos nossos direitos, o que não é tarefa fácil. Nesse sentido, contem sempre com a CNTE.”

Secretário de Política Educacional da CNTE
Heleno Araújo

“Precisamos, a cada dia, aumentar a unidade dos trabalhadores em suas diversas categorias, pois temos muito trabalho pela frente e, juntos, ficamos mais fortes.”

Secretário-geral da CUT/MG
Jairo Nogueira Filho

“Temos que desbancar o atual governo. Acima de tudo, devemos avançar na defesa dos nossos direitos e, como sabemos, os desafios são muitos e grandes.”

Vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
Gladston Reis
“Quem luta, educa. Vocês, trabalhadores em educação, são os verdadeiros heróis da resistência e, por isso, o PSDB em Minas não é mais o mesmo. Temos que atuar firmemente para colocarmos um trabalhador no poder à frente do governo de Minas.”

Movimento dos Atingidos por Barragens - representando os Movimentos Sociais- Sônia Mara

“O Sindicato vem cumprido um papel importante para a sociedade e é por isso que tem reconhecimento em todo o país. A categoria tem ousado levantar a voz pela justiça no Estado e hoje, a atuação do Sind-UTE/MG tem extrapolado os problemas dos trabalhadores em educação. Parabéns por essa força e essa coragem!”

Deputado Estadual Paulo Lamac (PT)

 “A união das Centrais Sindicais será muito importante neste ano de grandes decisões e desafios. Precisamos unir forças para derrotar a gestão PSDB e traçar um Plano de Lutas conjunto. Na construção deste processo de unidade é fundamental não nos esquecermos da histórica greve travada pelos trabalhadores em educação de 2011, quando a categoria cruzou os braços por 112 dias.”

Central Sindical Populares/Conlutas
Oraldo Paiva
 “Essa união fortalece nossa indignação contra a fome, a miséria e a intolerância política. Nossa unidade nos levará a alcançar mais conquistas”.


Liga Operária Camponesa
Rômulo Radic

 “O frescor da nossa luta é sempre o mesmo, apesar de amadurecermos, nossas diferenças encontram consenso no ensinamento da cidadania.”

Presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil/MG (SindPol/MG)
Denílson Martins
“A grandiosidade desta gestão se reflete na composição desta mesa plural que nos ensina, dia a dia, a construirmos juntos objetivos únicos.”

Coordenador-geral da Escola Sindical 7 de Outubro e
ex-coordenador-geral do Sind-UTE/MG
Antônio Carlos Hilário

“A atuação do Sind-UTE/MG sempre foi imbatível no enfrentamento às injustiças. Além da entidade ter reconhecimento nacional, suas decisões influenciam nas decisões nacionais pela sua postura firme e combativa.”

Direção da CUT Nacional
Shakespeare Martins de Jesus
Registro

Também estiveram presentes o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Concessionária do Processamento e Distribuição de Gás Natural Canalizado de Minas Gerais (SindGasmig), Ilyushin Saraiva; o diretor do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais e dos Trabalhadores da Indústria de Gás Combustível no Estado de Minas (Sindieletro), Arcângelo Eustáquio Torres Queiroz; funcionários do Sind-UTE/MG; o secretário de Comunicação da CUT/MG e diretor do Sindicato dos Bancários de BH e Região, Neeminas Rodrigues; a professora Titular da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) na área de Políticas Públicas e Educação, Dalila Andrade; o presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte/AMES-BH, Lincoln Emmanuel de Melo; representando o deputado estadual Rogério Correia (PT), Neila Batista; o diretor de Negociação Coletiva do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações de Minas Gerais (Sinttel), Thiago Ribeiro; o representante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Joceli Andrioli; e da Assembleia Popular, Frederico Antunes; além do deputado federal Padre João, que, por motivo de saúde não pode participar, mas enviou uma mensagem desejando sucesso aos empossados.

Ao final da solenidade foram apresentadas todos os diretores estaduais, diretores das subsedes e conselheiros (titulares e suplentes) e, na sequência, aconteceu um momento de confraternização.


Mesa de cerimônia da posse política do Sind-UTE/MG, gestão 2013/2015, ocorrida dia 23.2.13, no Dayrell Hotel, em BH

Auditório durante a execução do Hino Nacional

Solenidade foi concorrida, o auditório estava lotado durante a posse

Heleno Araújo, Secretário de Política Educacional da CNTE

Jairo Nogueira Filho, secretário-geral da CUT/MG

Gladston Reis, vice-presidente da UBES

Sônia Maria/Movimentos Sociais

Dep. estadual Paulo Lamac

Oraldo Paiva, da Central Sindical Populares/Conlutas

Rômulo Radic/Liga Operária Camponesa

Denílson Martins, presidente do SindPol

Antônio Carlos Hilário, coordenador da Escola Sindical 7 de Outubro

Sheaspeare Martins, da Executiva da CUT Nacional

Maria Luzia Rodrigues, membro da Comissão Eleitoral do Sind-UTE/MG

O Irmão e a mãe da Beatriz Cerqueira prestigiaram a cerimônia

A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG fez um discurso firme durante a posse

A fala da professora Beatriz Cerqueira foi ouvida atentamente

www.sindute.org.br