quarta-feira, 20 de julho de 2011

Amor Perdido > Rosa de Saron

De Eduardo Faro

Mesmo que eu pudesse o mundo entender,
todas as coisas saber.
Mesmo que eu falasse para multidões ouvir
e viessem me aplaudir,
algo mais teria que me acontecer.

Um sentimento pra vida eu viver.
Falasse a língua dos anjos.
Doasse tudo o que tenho.
Fizesse o que se faz apenas por fazer.

Se não tivesse amor, de nada valeria.
Se não tivesse amor, valor nenhum teria.
Mesmo se os ventos parassem ao meu mandar
e a natureza eu calasse.

Mesmo se a fama estivesse aos meus pés
e nela eu me apoiasse,
tudo que se faz se esquece do amor.
Todos se movem por palavras,
Frases roucas que se viu partir.
Sem o amor, o tudo é nada.

A letra é baseada em uma das mais belas e conhecidas passagens da Bíblia:
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver caridade, sou como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Mesmo que eu tivesse o dom da profecia e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência (...) se não tiver caridade, não sou nada. (...) A caridade é paciente, bondosa, não tem inveja, não é orgulhosa, não é arrogante nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Caridade e Amor são sinônimos no contexto. No livro ROCK FÉ E POESIA, Rogério Feltrin, explica que caridade tem sentido de um amor doação e não um simples sentimento de afeição.

Difícil falar sobre amor, pois nenhum discurso tem argumentos suficientes para convencer como o próprio sentimento... Então nos resta ler e sentir!

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